quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

PEIXE 1KG (2 PESSOAS) R$ 40,00














CAMARÃO 500g (2 PESSOAS) R$ 40,00


LAGOSTA 500G (2 PESSOAS) R$ 70,00


PEITO DE FRANGO 500G (2 PESSOAS) R$ 30,00


PACOTE TRIO:
FILÉ DE PEIXE 500G (2 PESSOAS) R$ 40,00
PEIXE E CAMARÃO 300G CADA (2 PESSOAS) R$50,00
PEIXE, CAMARÃO E LAGOSTA (2 PESSOAS) R$ 70,00

Pratos com acompanhamento incluso.
Acompanhamento: Baião de Dois/ Arroz Branco, Salada de Tomate/ Vinagrete e FArofa

PETISCOS
MACAXEIRA FRITA 500g (2 PESSOAS) R$ 7,00
BATATA FRITA 500g (2 PESSOAS) R$ 10,00
ISCA DE PEIXE (PEIXE EMPANADO) 200g (2 PESSOAS) R$10,00

FAÇA SUA RESERVA: (88) 99023161

Dona Delmira e a Montanha Encantada

Concordo com os gregos que diziam em uma Grécia antiga de tragédias atuais: não importa o fim da história e sim a maneira como ela é contada. A audiência das tragédias gregas, geralmente, tinha conhecimento prévio de suas histórias , mas mesmo assim comparecia para ouvir, chorar e rir do seu contar catártico. Isabel Allende, escritora chilena, em seu livro “Paula”, afirma que nenhum escritor termina um livro, na verdade ele é vencido pelo cansaço. De fato, deve ser o cansaço que traz o fim do livro. Você, quantos finais de livros extraordinários já leu? Eu, que me lembre, só mesmo “Cem Anos de Solidão”, de Gabriel García Márquez. Mas não culpo meus queridos escritores, terminar um livro deve ser mesmo muito difícil, afinal é sempre difícil chegar ao fim, quem dirá escolher no final, o final mais adequado, ou mais original, ou mais correto, ou mais incorreto, ou mais feliz, ou mais triste, ou mais inesquecível. Terminar um livro é talvez morrer, porque terminar um livro é dar adeus a uma história que nasceu de si mesmo, é se despedir de si. Se o final então é uma conseqüência inevitável e exausta do contar, porque guardamos os finais de tantas histórias como segredos? O contar deveria ser mais vagarosamente deliciado, sem pressa do final, sem pressa da revelação do segredo.

Tudo isso para dizer que Dona Delmira, a senhora da foto acima, me contou uma história sem final, ou, ao menos, sem pressa pelo final. Ela contava e recontava, e sempre repetia que se fosse contar tudo ficaria ali horas e horas, pois são muitas as histórias pra contar. De sua janela, Dona Delmira me emprestava seus olhos para que o meu olhar estrangeiro pudesse adentrar em seu vilarejo Tatajuba, em Jericoacoara, Ceará. Narrava ela que, há 40 anos, Tatajuba fora soterrada pelas andanças de suas dunas. Seus moradores, por mais que tentassem, não conseguiam remover tanta areia, areia que se misturava a tudo, a comida e a sonhos. Dia a após dia, bravamente eles tiravam areia de suas casas como quem tira neve. As dunas incansáveis continuavam a andar, seu andar enfim fez com que os moradores se deslocassem para as proximidades, onde fundaram a Nova Tatajuba. E de lá eles continuavam ouvindo sua montanha encantada cheia de músicas, vozes e luzes audíveis e invisíveis. Encantada mesmo são as histórias de Delmira, histórias de uma Tatajuba soterrada, mas incapaz de encobrir tanta saudade, tantas histórias. Histórias sem pressa, e quiçá sem final, ao menos para seus moradores.

Quem for a “Jeri” não pode deixar de conhecer Nova Tatajuba e ouvir as histórias que Dona Delmira conta e recorda há onze anos!

Postagem original - http://www.aceitaumcafezinho.com

Video - Delmira Silva, a contadora de historias

domingo, 29 de maio de 2011

LAGOA DA TORTA

Um convite tentador ao descanso. Esta é a sensação que se tem ao chegar na Lagoa de Tatajuba, ou Lagoa da Torta, como é mais popularmente conhecida.

Redes de naylon coloridas armadas dentro da lagoa dão uma sensação de frescor aos seus ocupantes. Quem preferir pode ser servido também na água. Mesas foram colocadas dentro da lagoa para melhor comodidade do visitante.

Descoberto há 18 anos para exploração turística, o balneário conta com cinco barracas e dois quiosques para o preparo de caipirinhas e sucos. Nas barracas são servidos peixes, lagostas e camarões preparados na hora. Na Barraca do Didi, por exemplo, o filé de robalo grelhado para duas pessoas sai por R$ 40,00. Já a porção de camarão custa R$ 30,00.

Na Lagoa da Torta, os visitantes podem fazer passeios de jangada por R$ 7,50 (por pessoa). No valor está incluído o aerobunda, um tipo de brincadeira que o banhista desce por uma tirolesa de um ponto elevado até dentro da lagoa.

COMO CHEGAR

De carro - A partir de Fortaleza, acesso pela BR-222 até Sobral. De lá segue pela CE-362 para Granja, de Granja até Camocim pela BR-402 e de Camocim até Tatajuba segue 18Km pela beira da Praia.

De ônibus - A empresa Guanabara (85 - 4005.1992) ligam Fortaleza a Camocim, diariamente.

ONDE FICAR

Em camocim:

Boa Vista Resort
Telefone: (88) 3621.9888
www.boavistaresort.com.br

Ilha do Amor Hotel
Telefone: (88) 3621.1570
www.hotelilhadoamor.com.br

Em Tatajuba:

Pousada Brisa do Mar
Telefone: (88) 99615.439

Portal do Vento
Telefone: (88) 8822.0055
www.portaldovento.com

ONDE COMER

Barraca do Didi - Tatajuba
Telefone: (88) 9902.3161

SECRETARIA DE TURISMO

Telefone: (88) 3621.1312
Site: www.camocimturismo.com.br
http://www.blogger.com/img/blank.gif

CURIOSIDADES

Dona Delmira dos Santos perpetua a história do soterramento da antiga Tatajuba, contado ´causos´ do vilarejo para os turistas.

Há uma lenda em Tatajuba de que existe um navio soterrado na Duna Encantada, de onde se escuta sons.

Em períodos de chuvas, a Lagoa da Torta chega a ter 18 quilômetros de extensão.

O passeio de buggy de Camocim até a Lagoa da Torta custa R$ 190,00.

Barraca do Didi


Lagoa da Torta (Tatajuba)
+558899023161

Peixes, camarões e lagostas fresquinhos são uma marca dessa barraca à beira da Lagoa da Torta. Aqui não há cardápio: os frutos do mar são levados até os visitantes e eles escolhem o que vão comer. O proprietário, Didi, prefere servi-los grelhados.

Guia Quatro Rodas
http://viajeaqui.abril.com.br/guia4rodas/do-didi/jericoacoara/restaurantes